O Plano Nacional de Vacinação vai sofrer alterações. Em causa não estão problemas orçamentais, mas mudanças ditadas por razões médicas, de interesse epidemiológico.
A garantia foi dada à Renascença por Francisco George, director-geral de Saúde, que sublinha ainda os ganhos em eficiência, devido a estas alterações. “As alterações agora propostas têm iminentemente um carácter técnico. Foram os médicos e os especialistas, que integram o Programa Nacional de vacinação, que sugeriram essas alterações em função das mudanças epidemiológicas que, entretanto, se verificaram como resultado dos trabalhos de vacinação que têm sido feitos até ao momento”.
O novo Programa Nacional reduz de três para uma as doses na Meningite C, aos 12 meses de idade.
A vacina contra o Sarampo, a Papeira e a Rubéola passa a ser ministrada aos 12 meses.
Os adolescentes deixam de ser vacinados contra a Hepatite B, uma vez que a vacina está a ser ministrada desde o ano de 2000 cumpriu os seus objectivos.
Finalmente, a vacinação contra o vírus do papiloma humano (cancro do colo do útero) é apenas ministrada a adolescentes no ano em que fazem 13 anos.
Todas as crianças até aos 17 anos já foram imunizadas contra o papiloma humano.
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