sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Lutar pelo Sucesso Escolar do seu filho

Uma das principais preocupações da maioria dos Pais, é a possibilidade da vida escolar dos seus filhos não tomar os contornos desejados. Com a impressionante taxa de insucesso escolar com que Portugal conta, é indispensável que os Pais redobrem a importância com que encaram o sucesso escolar dos seus filhos, de forma a evitar que estes venham a fazer parte do crescente grupo de jovens que se revela incapaz de atingir um bom nível aproveitamento escolar.
Infelizmente, uma grande percentagem dos Pais não faz ideia de qual possa ser a melhor forma de lidar com os problemas escolares apresentados pelos seus filhos, acabando, assim, presenciando o fracasso dos mesmos na escola e, consequentemente, na vida.
De seguida, serão apresentadas 4 dicas que, quando bem interpretadas, poderão ajudá-lo a lutar eficazmente pelo sucesso escolar do seu filho:

1- Torne-se num encarregado de educação mais activo

Não deixe o dia-a-dia escolar do seu filho passar como se nada fosse: desenvolva um papel o mais activo possível na sua rotina escolar. Este é um ponto em que muitos Pais falham, ao sucumbirem à comodidade de um papel mais passivo na vida dos seus filhos. Um bom exemplo de um Pai activo nos assuntos escolares do seu filho é aquele que procura, com frequência, obter informação junto dos professores, a respeito do desempenho do seu filho. Ao manter-se bem informada poderá, de forma mais eficaz, antecipar possíveis dificuldades que o seu filho possa encontrar-se prestes a demonstrar.

2- Aceite ajuda exterior

Deixe de lado o estigma de que só você sabe o que é melhor para o seu filho, e que mais ninguém tem o direito de lhe dizer como o educar. Os Pais, por mais amor que sintam pelo seus filhos, não se encontram, na grande maioria das vezes, preparados para lidar com os factores comportamentais associados ao desenvolvimento do seu  filho, acabando, por vezes, por tomar decisões contraproducentes e insensatas, que nada farão para ajudar a ultrapassar os problemas que possam vir a experienciar.
Por ajuda exterior, podemos entender, não só o parecer dos profissionais encarregados pela formação escolar do seu filho, como também, caso se justifique, a ajuda de um profissional habilitado a lidar com esses géneros de situações, como é o caso de um psicólogo. Quanto mais realistas e receptíveis as ajudas exteriores aos Pais forem, mais aptos se encontrarão a lidar com problemas que os seus educandos possam vir a apresentar.

3- Aprenda a conversar com o seu filho

Não deixe que o seu filho olhe para si como uma entidade autoritária, a quem apenas deve satisfações e agrado. É importante que eles compreendam que, um comportamento adequado, dentro do ambiente escolar, não deve ser adoptado em prol da satisfação dos Pais, mas sim do seu futuro. A maioria das crianças tenta ter boas notas, não por consciência de que tal é de vital importância para o seu futuro, mas sim para evitar desagradar os Pais, e com isso ser castigado. Desta forma, é importante que tente, com a maior frequência possível, dialogar com ele sobre os diferentes aspectos inerentes à importância da sua dedicação escolar, de forma a conseguir desenvolver nele uma consciência própria da relevância que tal poderá vir ter na sua vida.

4- Crie regras e acompanhe o cumprimento das mesmas

Faça com que o cumprimento das obrigações escolares se torne parte integrante da sua rotina, mesmo fora da escola. Crie horários de estudo, e certifique-se que os mesmos serão, a qualquer custo, cumpridos. Faça-o compreender que a dedicação e o sentido de responsabilidade compensam, ao recompensá-lo aquando o cumprimento das regras, e castigando-o, caso as mesmas não sejam cumpridas. Por castigo, não se deve entender violência, nem física nem verbal, mas sim impedimento de acesso a determinadas coisas que o possam cativar, como é o caso de jogos, televisão, brinquedos, ou saída com os amigos. Ensine-o a reconhecer a importância da recompensa advinda do esforço, e verá que conseguirá encaminhá-lo na direcção mais correcta.

Fonte: Sítio da Mulher, 26 de Abril de 2010

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