Mais de uma centena de farmácias participam no próximo sábado na campanha de recolha de medicamentos, que serão depois entregues a 65 instituições de solidariedade social do Centro e Sul do país e dos Açores. Em três anos, foram doados 20 mil medicamentos a 60 instituições.
“O número de farmácias aderentes tem vindo a crescer, o que mostra já uma grande adesão das pessoas. Penso que da parte dos utentes também haverá. Neste momento de grande dificuldade, as pessoas que podem ajudar irão fazê-lo”, diz Luis Mendonça, presidente do Banco Farmacêutico, que organiza a iniciativa.
As farmácias aderentes vão estar identificadas com cartazes e os voluntários estarão disponíveis para esclarecer os utentes sobre a iniciativa. No balcão de atendimento, os farmacêuticos vão aconselhar os utentes sobre os medicamentos mais necessários à instituição apoiada por cada farmácia. Depois de comprar os produtos que deseja doar, o utente deve depositá-lo numa caixa junto ao voluntário.
“A entrega dos medicamentos às IPSS é feita no próprio dia ou na semana seguinte à Jornada de Recolha de Medicamentos. Só se aceitam medicamentos novos, comprados na farmácia no dia da Jornada”, sublinha o Banco Farmacêutico em comunicado.
O Banco Farmacêutico nasceu em Milão, Itália, de uma colaboração entre a Companhia das Obras e a Associação Lombarda dos Proprietários de Farmácia. A primeira Jornada de Recolha de Medicamentos decorreu em Dezembro de 2000. Desde então, esta iniciativa realiza-se todos os anos, no segundo sábado do mês de Fevereiro. Em Portugal, começou em Lisboa e Setúbal e foi-se estendendo a outros concelhos.
Actualmente, abrange cerca de 3500 farmácias e já beneficia mais de 450 mil pessoas carenciadas. A iniciativa existe também em Espanha, em Barcelona, desde 2007.
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