Na nossa época, qualquer jovem não está livre de ser convidado para consumir drogas, álcool ou tabaco nem que seja apenas para ser aceite num grupo. Como abordar estes temas com ele? Como devem reagir os pais se desconfiarem ou descobrirem que o filho consome alguma destas substâncias? Poderá ele ficar dependente daquilo que consome? Como impor-lhe limites, sem cair no “tudo ou nada” e sem entrar numa situação conflituosa?
A procura de sensações fortes, novas, quase inevitável no jovem, não deve ser nenhum pretexto para instaurar hábitos de vida que podem acabar numa dependência de excitantes. Numa outra vertente, o seu consumo é o recurso ideal para transmitir aos pais mensagens contraditórias do género “sou frágil, tratem de mim” e o contrário “já sou grande e faço o que me apetece”.
Se algum dia se aperceber, que o seu filho anda a consumir alguma substância, não entre em pânico nem dramatize, mas também não deixe passar esta oportunidade para conversar com ele, apesar de serem necessários vários meses de consumo sistemático (cerca de 18 meses) para se tornar dependente. Por isso mesmo, é de toda a conveniência abordá-lo sobre o assunto logo que o caso seja detectado.
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