Portugal é simultaneamente o país da Europa a 27 com menores qualificações e um dos que mais tem evoluído, afirmou hoje a presidente do Conselho Nacional de Educação, alertando que o país não pode “baixar o ritmo”.
Porém, na faixa etária dos 20 aos 24 anos, a diferença coloca Portugal a 20 pontos percentuais da média europeia (59 por cento para 79 por cento).
No que diz respeito ao Ensino Superior, a diferença melhora para 10 por cento.
“Apesar de nos últimos anos termos tido uma evolução muito significativa, continuamos a ter uma dívida para com as gerações que não puderam frequentar a escola ou a abandonaram precocemente”, afirmou a presidente do CNE, que dentro de dias tenciona apresentar o estudo “Estado da Educação 2011”.
Ana Bettencourt sublinhou ainda que a frequência dos ensinos básico e secundário aumentou significativamente.
Nos últimos 10 anos, a população com 17 anos inscrita no secundário passou de 63,2 por cento para 80,4 por cento. Porém, apenas 55 por cento dos alunos e 45 por cento das alunas que frequentam o 12.º ano têm 17 anos, ou seja, a “idade certa”.
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